Desdobrando Fibras: Guartelá Canyon.

Passamos o fim de 2010 em uma pousada fazenda, na cidade de Tibagi.

Longas horas viajando de ônibus, espera, estresse com mala perdida (já recuperada)...

Alice, viajante que é segurou legal a onda de ficar horas nos ônibus... um salve ao aleitamento materno, não consigo imaginar um bebê sem mamar, acalento, alimento. A fórmula perfeita.

Como somos todos vegetarianos, (Thaila, você é por tabela) levamos alguns rangos para quebar o galho, hamburguer de soja, sushi, macarrão, essas cositas. Minha preocupação sempre foi Alice, e como eu já havia imaginado, em quase todo feijão tinha uma calabresa ou bacon para atrapalhar nossa rotina. Como na pousada tinha um fogão comunitário a alimentação da pequena não foi muito prejudicada, pois fizemos lentilha e arroz, ter sempre frutas frescas também foi uma mão na roda.

Uma pena foi estar sem carro, e assim ficou difícil conhecer todas as cachoeiras, mas a ida ao Parque Estadual do Guartelá compensou todos os ocorridos. A parada na cachoeira... purificante. Levamos uma torrada do sol, Alice foi a única que se safou, mas chegando na pousada vomitou devido ao calor (aliado a toda bagunça de rotina que afeta as crianças). Fiquei bem preocupada, mas depois de um banho e um bom sono ela ficou zerada.

Há certas dificuldades em viajar com uma pequena de um ano, a hora do sono, a alimentação, a energia que eles tem para gastar... esses detalhes que só as mães sabem o peso que têm. Mas agradeço à Thaila pela help sempre que precisei, ao dindo Marcelo por brincar e ficar andando com a Alice, assim eu descansava um pouquinho, e ao Rafael que além de me ajudar com a nossa pequenice, ficou na correra de buscar outra mala para nós.

Há tanto para se escrever sobre uma viagem, 5 pessoas, uma família, virginianas, Maitê Proença, primeiras caretas e novas amizades, num grande palco abaixo do céu mais estrelado que já vi.